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Sabe quando se fica divagando sobre " uh, a natureza/a cidade/o clima/o mar/etc. é um personagem no livro tal"? pois bem, Deus é um personagem em Duas viagens ao Brasil, de Hans Staden.

Como uma pessoa que conhece bem as paisagens em que a ação desse livro se passa, é curioso pensar como algumas delas não mudaram quase nada. (Aliás, fiz uma certa triangulação mental com as gravuras e tenho quase certeza de que o que ele chama de Superagui é na verdade a atual Guaraqueçaba (ou quiçá algum lugar obscuro na Baía dos Pinheiros, vai saber (mas, de novo, a gravura parece indicar Guaraqueçaba)): eu não consigo acreditar que possa ter havido uma vila portuguesa no atual punhado de casas de Superagui), afora que os caiçaras no geral não comem mais os alemães desavisados, infelizmente.

—De todo modo, graças à graça por Deus concedida a Hans Staden, este improvavelmente escapa de virar sopa pros gentios — algumas vezes, e por pouco. Esse livro pode ser facilmente apreciado tanto por aqueles que tem um interesse particular em algum dos temas que lhe tangem quanto por um "leigo" pego de susto. É surpreendente como sua forma se assemelha às histórias de pocahontas da vida, mostra que elas não divergiram tanto dessas narrativas de viagem das quais são simulacros quanto se esperava (exceto pelo supracitado caráter religioso. Não podemos desacoplar um homem seiscentista de Deus).

É sabido que tomar a perspectiva que muitas vezes se aprende na escola de que as guerras entre grupos indígenas foram puras proxywars das metrópoles é ter uma visão bem enviesada da situação, mas esse livro postula que na verdade há uma segunda proxywar em andamento, entre o deus cristão e os maracás tupis, através de uma sequência de milagres e comentários casuais retroativamente proféticos. Hans Staden e a história nos indicam indubitáveis o vencedor.

Há alguns momentos brilhantes, como Hans Staden acreditando que os pajés são possuídos pelo demônio até vê-los pessoalmente e concluir que os índios não passam de "uns tolos e iludidos", ou quando ele, mal humorado ao ver o cacique comendo a coxa cozida de seu amigo, diz que "Se os animais silvestres não comem seus iguais, então homens também não deveriam comer outros homens", para o qual recebe a resposta "Eu sou onça"; não obstante, não possui o subtexto quasi-mitológico que encontramos n'[b:A Carta De Pero Vaz De Caminha A El Rei D. Manuel Sobre O Achamento Do Brasil|17561756|A Carta De Pero Vaz De Caminha A El Rei D. Manuel Sobre O Achamento Do Brasil|Pêro Vaz de Caminha|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1362640850l/17561756._SY75_.jpg|2574084], por exemplo. Leva coisa de algumas horas para ler, de todo modo, então é dever ser lido
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lui.zuc | Aug 31, 2021 |
Hans Staden de Hesse fue capturado por caníbales en Brasil, y vivió. Una gran historia con la maravillosa visión de la cultura y el comercio transatlántico de la en el siglo XVI, cuando el "Nuevo Mundo" era sólo cincuenta años.
 
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tuckerresearch | 1 muu arvostelu | Jan 25, 2009 |
Hans Staden of Hesse was captured by cannibals in Brazil, and survived. A truly intriguing story that gives wonderful insights into transatlantic commerce and culture in the 1500s, when the "New World" was barely half a century old.
 
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tuckerresearch | 1 muu arvostelu | Jan 25, 2009 |

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