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Antero de Quental (1842–1891)

Teoksen Sonetos completos tekijä

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Merkitty avainsanalla

Yleistieto

Virallinen nimi
Quental, Antero Tarquinio de
Syntymäaika
1842-04-18
Kuolinaika
1891-09-11
Sukupuoli
male
Kansalaisuus
Portugal
Asuinpaikat
Ponta Delgada, Azores (birth | death)
Ammatit
poet

Jäseniä

Kirja-arvosteluja

Já fazia uns bons anos desde que, pela primeira vez, havia lido os sonetos de Antero de Quental. Na altura, sem grande experiência quer na leitura de poesia, quer na poesia de Antero, lembro-me de ter ficado positivamente impressionado, e às vezes, até, arrebatado, com as impressões que dessa leitura guardei.

Hoje, mais velho, e também mais experiente por conta de ter tido muito mais contacto com outros poetas, não posso dizer que fui tomado pelo mesmo arrebatamento dessa minha primeira leitura; contudo, hoje reconheço, porque finalmente identifico, a grande cultura filosófica por detrás do pensamento deste sombrio autor.

O pessimismo schopenhauriano subjaz a mundivisão do poeta; um darwinismo spenciariano, que hoje sabemos algo ingénuo, dar cor, aqui e além, a algum do seu alento; e ecos de um orientalismo tomado por empréstimo num diáfano nó o prendem ao mundo de cá que o separa do abismo.

Se hoje os sonetos quentalianos já não me arrebatma, certo é que hoje posso com muito mais segurança recomendar a sua leitura. Independe do que diga realçar os seus méritos, pois quem quer que em dúvida se ache perante tal tarefa, certo é que Quental vale a leitura — a prová-lo está a sua duradoura influência.
… (lisätietoja)
 
Merkitty asiattomaksi
adsicuidade | Sep 8, 2018 |
Nas Duas Palavras com que Antero de Quental prefacia esta obra, lê-se: “Se me perguntarem porque publico estes versos [...] cujo merecimento moral (salvo a moralidade íntima da intenção, a sinceridade no sentimento) é talvez ainda inferior ao merecimento literário — responderei: porque não me envergonho de ter sido moço.” Sabemo-nos assim diante não do Antero dos sonetos, do Antero que com justiça se tornou figura literária primeira no século em que viveu, mas do Antero moço que, como moço, deu azo à sua verve poética com um toque de elegância e savoir faire que prenuncia já o Antero que de renome nos ficou.

Todavia, e não só por ser moço, mas também por conta do espírito romântico de que estava tomado, alguns dos poemas têm um tanto de patético, dum querer colocar-se em bicos de pé literário, que, com franqueza, não valem o tempo que neles se gasta a lê-los. Fosse assim toda a compilação e o livro melhor ficaria na estante a ganhar pó, merecendo o pó que o cobrisse. Felizmente, e por ser Antero, aqui e além descobrem-se já várias pérolas, anunciando aquela que será depois a sua voz, numa justa demonstração de lucidez artística que assim lhe permite romper com o outro tanto de mediocridade juvenil.

Seja como for, e havendo tanto de tão boa poesia portuguesa para se conhecer, não é grande o prejuízo de se adiar a visita a estas Primaveras para outras primaveras que nunca virão.
… (lisätietoja)
 
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adsicuidade | Sep 8, 2018 |
 
Merkitty asiattomaksi
Budzul | May 31, 2008 |

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